O nome “Galeão” tem origem no navio o “Galeão do Padre Eterno”, construído em estaleiro montado na região Em 1665, o “Galeão”, que na época seria a maior embarcação do mundo, fez sua primeira viagem para Lisboa No século XVIII, a parte ocidental da Ilha do Governador foi doada aos Beneditinos, que ali implantaram a fazenda de São Bento Em 1811, Dom João VI escolhe a área como campo de caça e cria, por decreto, a “Coutada Real” Com o advento da República, é declarada de utilidade pública a área que vai até os limites das fazendas de São Bento e Santa Cruz Em 1948, quase 30 anos após a instalação da aviação naval na região, o Ministro Salgado Filho deu novas dimensões à Base do Galeão, projetando a ponte que ligaria a Ilha à Avenida Brasil Em 1952, entra em operação o Aeroporto do Galeão (hoje Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim), com novo local para embarque e desembarque, substituindo a precária recepção existente até os anos 1950 Em 1977, foi inaugurado o atual Terminal 1 de passageiros e, em 1999, o Terminal 2 O uso residencial do bairro do Galeão hoje se restringe às Vilas Oficiais dos Militares e às comunidades da Vila Joaniza ou “Barbante” (surgida em 1984), do Caricó e da Águia Dourada (de 1994) O restante é ocupado por instalações militares e grande reserva florestal pertencente à Aeronáutica As principais vias do bairro são a Estrada do Galeão, a Estrada das Canárias e a Avenida Brás Crispino
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