Os índios chamavam a região de Itaóca, devido à gruta que existia no final da rua Icatu, no atual Bairro do Humaitá Em 1657, com a construção de uma capela no final da atual rua Viúva Lacerda, no Humaitá, Clemente José Martins de Matos, Vigário-Geral do bispado, dono de uma vasta chácara que abrangia quase todo o bairro - ia da atual rua Marquês de Olinda à rua General Polidoro, os fundos alcançando além do Largo dos Leões até o Humaitá - abre o caminho novo para acesso à sua igrejinha, que dedica a São Clemente, nome que seria fixado ao caminho que corta a propriedade (hoje rua São Clemente) Essa antiga ermida, reconstruída em 1772, abrigou por algum tempo a matriz da Lagoa É um bairro de transição entre Botafogo, Jardim Botânico e Lagoa, porém com características próprias A rua Humaitá, prolongamento da São Clemente, recebeu esse nome homenageando os brasileiros que na Guerra do Paraguai atravessaram bravamente a passagem de Humaitá Joaquim Marques Batista de Leão, em 1825, adquiriu a fazenda da Olaria a subdividindo em loteamentos e seus herdeiros doaram à Câmara em 1853 uma rua, a Marques, e um Largo, o dos Leões, onde ficava a mansão da Família Leão O antigo Largo da Olaria se tornou o Largo do Humaitá, na junção com o prolongamento da rua Voluntários da Pátria As chácaras nas encostas, ao pé do Corcovado e do morro da Saudade, seriam loteadas, surgindo diversas ruas Na década de 1960, foi removida a grande favela Macedo Sobrinho (onde mais tarde, reflorestada, criou-se
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