Dois anos após o descobrimento do Brasil, o navegador Andre Gonçalves Coelho que já havia batizado o Rio de Janeiro, descobriu em 06 de janeiro a Ilha Grande de 1502. A Ilha Grande era habitada pelos índios tamoios, que a chamavam de IPAUM (Ilha) GUAÇU (Grande), na língua tupi-guarani. Os índios viviam em aldeias, totalizando cerca de 150 habitantes. Eram valentes, guerreiros, ótimos flecheiros, caçadores, pescadores de linha e mergulho.
Local preferido pelos navegantes portugueses, espanhóis, holandeses e franceses. A Ilha Grande foi palco da história do Brasil desde a época do seu descobrimento. De destaque internacional, registrando episódios de pirataria, tráfico de escravos e contrabando de mercadorias entre os séculos XVI e XIX. No período de 1725 a 1764, com avanço da cultura da cana- de- açúcar, começa a acontecer a colonização da Ilha Grande. O café foi introduzido um pouco mais tarde, entre 1772 a 1890. Chegando inclusive ser exportado para Europa. Em 1803 o povoado obtém uma identidade jurídica: FREGUESIA DE SANTANA da Ilha Grande de Fora. Além do cultivo da cana-de- açúcar e posterior mente o café, tornou-se um famoso entreposto do tráfico ilegal de escravos até a abolição da escravatura em 1888.
Somente depois de proclamada a república, em 1891, foram criados o dois primeiros distritos:
Abraão e Sítio Forte, hoje Araçatiba. No século XIX, D Pedro II visitou a Ilha Grande, e ficou encantado pela sua beleza. Na Enseada do Abraão sua majestade ficou hosped
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