De i, “Água”, e N-HDÚ, “lodo, lama, barro”, ou seja, “Água Suja” Designava a extensa planície entre a Baía de Guanabara, a Serra da Misericórdia, e os morros dos Urubus e Juramento Originalmente existia na região uma aldeia de índios tamoios Os jesuítas receberam uma área de uma légua e meia do rio Iguaçu (atual Comprido) até a tapera chamada de Inhaúma Nela estabeleceram engenho e lavouras e escoavam as mercadorias pelo Porto de Inhaúma, depois aterrado, no atual bairro da Maré Em 1684, foi criada pelo Padre Custódio Coelho a freguesia de São Tiago de Inhaúma e seu primeiro vigário foi Frei Antonio da Conceição Depois aí se instalaria o Bispo José Joaquim Castelo Branco, pioneiro dos cafezais cariocas, com duas propriedades, a do Capão e a Quinta de Sant´Ana, que se estendiam da estrada Velha da Pavuna com a Estrada Real de Santa Cruz (Suburbana), até Terra Nova (atual Pilares) O rio Faria juntamente com o do Timbó cortavam suas terras, que com a decadência da agricultura, foram adquiridas no fim do segundo reinado por laborioso proprietário, o coronel Antonio Joaquim de Souza Pereira Botafogo, que nelas incentivou o comércio e a venda de lotes a prestações, abrindo a praça Botafogo e as ruas Dona Emília, Dona Luísa, Dr Nicanor, Dr Otávio, Padre Januário, entre outras, além de doar área para a localização do cemitério de Inhaúma, entre outras benfeitorias Vizinho a ele, na estrada Velha da Pavuna, existia a Fazenda das Palmeiras, de Frederico Pinheiro da Silva, onde, em 1949
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