A história do bairro do Jardim Botânico coincide, em sua origem, com a história da Lagoa e do Engenho d’El Rey de Antonio Salema, que foi ampliado pelo Governador Martim de Sá Nele, no século XVIII, o governador ergueu a capela Nossa Senhora da Cabeça, ao lado do Rio Cabeça, existente até nossos dias A terra fértil foi ocupada pela cultura da cana de açúcar Com a chegada da Família Real ao Brasil, em 1808, Dom João VI desapropriou o Engenho da Lagoa para ali construir a Real Fábrica de Pólvora, que funcionou até 1851, quando, após várias explosões, foi transferida para a Raiz da Serra de Petrópolis Junto a ela havia um jardim para plantas exóticas, sob a direção do futuro Marquês de Sabará Dom João VI, entusiasmado pelo local, plantou ali a famosa palmeira real ou Palma Mater (destruída por um raio em 1972) O jardim logo se tornou o Horto Real, que, com Dom Pedro I, se transformaria em Jardim Botânico Seu primeiro diretor, Frei Leandro do Sacramento (1824), fez nele várias melhorias, obras paisagísticas, lagos, aléias e fontes Na República, dirigido por João Barbosa Rodrigues, recebeu o nome oficial de Jardim Botânico do Rio de Janeiro, sendo aberto à visitação pública Inicialmente, o acesso à região se dava por canoas pela Lagoa e um caminho precário corria pelo sopé do Corcovado, indo até o Rio Cabeça O caminho, que em 1860 era conhecido como Rua do Oliveira, começou a ser aterrado pelo Comendador Carvalho, da Chácara da Bica, e, depois de calçado, se transformaria na Rua J
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