Situada em um vale por onde correm as águas do Rio Carioca, encravada entre os Morros do Corcovado, Dona Marta e Mundo Novo e o espigão de Santa Teresa (Morro da Nova Cintra, etc), Laranjeiras possuía características rurais com sítios e chácaras rústicas que abasteciam a Cidade com verduras, legumes e laranjas As terras dessa região foram divididas em sesmarias e doadas à família de Cristóvão Monteiro, primeiro ouvidor do Rio, que nelas construiu o “moinho velho” O primitivo caminho de acesso à Laranjeiras acompanhava o Rio Carioca até o Flamengo Essas chácaras foram substituídas por outras luxuosas, pertencentes a nobres e homens abastados, como a Chácara Ilhota, de José Antônio Lisboa, a Chácara dos Frontins, a Chácara da Duquesa de Cadaval, a Chácara do Viana, a Chácara do Conde Modesto Leal, entre outras Em 1895, fizeram em Laranjeiras uma “praça de touros”, de pedras e tijolos, para diversão aos domingos O Palácio Guanabara começou a ser construído a partir de 1853, na antiga Chácara do Rozo, pelo comerciante José Machado Coelho Em 1865, foi comprado pelo Governo Imperial para servir de residência para a Princesa Isabel e o Conde d “Eu, passando então a ser chamado de “Palácio Isabel” Com o advento da República, hospedou visitantes ilustres, foi moradia de presidentes e, a partir de 1960, tornou-se sede do Governo do Estado Junto a ele instalou-se, em 1915, o Fluminense Football Club, que ali construiu o seu Estádio das Laranjeiras Na antiga Chácara de Carvalho de Sá, ju
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