O nome do bairro homenageia o Padre e Monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon, espanhol da Andaluzia, vigário de Realengo Nascido em 1879, Padre Miguel foi o reformador da Igreja Nossa Senhora da Conceição e o criador da primeira Escola Regular da Região, estendendo suas viagens de catequização aos engenhos de N Sra da Conceição da Pavuna e do Botafogo, pelo chamado “Caminho do Padre” Padre Miguel, além de incentivar o teatro amador, foi o segundo personagem da Cidade do Rio de Janeiro a exibir filmes de curta duração - sua casa paroquial transformou-se em sala de projeção e cinema de referência local Esse notável personagem veio a falecer no ano de 1947, e seus restos mortais estão, desde 1957, no cemitério do Murundu (DE MYRO-ND-HUÚ, “Lôdo Revolto”), o único da região entre Realengo e Senador Camará A história de Padre Miguel coincide com as dos bairros vizinhos Realengo e Bangu Parte de suas terras pertenciam aos latifúndios dos herdeiros da família Barata, o tenente João e o Alferes Sebastião Barata, que obtiveram vastas sesmarias até o sopé do Maciço de Gericinó A fazenda da Água Branca, desmembrada, deu origem a loteamentos, atravessados pela avenida Brasil Com a implantação da linha férrea do ramal de Mangaratiba, foi inaugurada, em 06 de abril de 1940, a estação de “Moça Bonita”, assim chamada por ali próximo ter morado uma moça encantadora que chamava a atenção dos cadetes da Escola de Realengo que, em dias de folga, passavam no local “para ver a Moça Bonita” Em 1947,
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