A ocupação da região começou ao longo da estrada Real de Santa Cruz, depois Suburbana (atual Av Dom Hélder Câmara) Seus proprietários mais importantes foram Curvelo Cavalcanti e o Coronel Antonio Botafogo Em 1873, com a Estrada de Ferro Dom Pedro II já implantada, existia na região a parada “Gambá” ou estação “Gambá”, nome dado, segundo se conta, em função do Imperador Dom Pedro II ter ali visto vários gambás Diz a versão popular que a esposa de Assis Carneiro – leiloeiro dono de chácara junto à área montanhosa da Serra dos Pretos Forros - pediu ao Diretor da Estrada de Ferro: “Por Piedade, Dr, mude o nome de nossa estaçãozinha” O apelo deu certo, pois o diretor respondeu: “Perfeitamente minha senhora, ela se chamará Piedade”, daí se originando o nome da atual estação e do próprio bairro Da estrada Real de Santa Cruz partia a estrada do Inácio Dias, que, atravessando Piedade, cruzava o colo entre a Serra dos Pretos Forros e o morro do Inácio Dias, fazendo a ligação com Jacarepaguá Mais tarde essa estrada seria aproveitada pela inacabada estrada da Covanca, na década de 1920 Fato histórico marcante foi o assassinato do famoso escritor Euclides da Cunha, em 1909, na Estrada Real nº 214, pelo Capitão Dilermando, morador de Piedade Piedade foi o primeiro bairro do subúrbio carioca a ter energia elétrica, em 1905, juntamente com o bairro do Encantado No decorrer dos anos progrediu, destacando-se a existência do River Futebol Clube (1914), da Fábrica de Refino de Açúcar (1927), do
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