São Conrado era um distante arrebalde, deserto, à sombra da imensa Pedra da Gávea, com sua longa praia, de acesso fechado pela mata Desde 1767, a atual Estrada da Gávea, ainda de terra, servia de acesso à região A região, espremida entre o mar e o Morro do Cochrane, pertencia à Fazenda São José da Lagoinha da Gávea, também conhecida como Morgadio de Asseca, propriedade dos herdeiros de Salvador Corrêa de Sá e Benevides, nos meados do Século XVIII Sua sede foi comprada, em 1932, por Osvaldo Riso, se transformando na atual Villa Riso, centro de visitação com eventos culturais e exposições de artes No início do século XX, o Comendador Conrado Jacob Niemeyer possuía grande fazenda na baixada e nela ergueu uma pequena igreja, em 1916, em devoção a São Conrado, origem do nome do bairro Niemeyer também concluiu a belíssima Avenida Niemeyer - doada a Prefeitura, em 1916 – e melhorou a Estrada da Gávea, que ganhou esse nome em 1917, após incorporar parte da Rua Marquês de São Vicente Em 1919, a Avenida Niemeyer seria alargada por Paulo de Frontin Já a Estrada da Gávea, com suas curvas sinuosas, fazia o chamado “Trampolim do Diabo” e, entre 1933 e 1952, serviu às corridas automobilísticas do “Circuito da Gávea” Em 1921, integrantes da empresa Tramway criaram o Gávea Golf & Country Club, abrangendo grande área verde e a chamada “Casa Azul”, sede de antigo engenho Em 1930, surgia o primeiro loteamento do bairro, que deu origem à Rua Capuri Nos anos 1940 e 1950, o Largo de São Conrado era
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