Salvador Correia de Sá doou como sesmarias as terras existentes entre a restinga da Tijuca e Guaratiba – o que corresponde hoje à toda a baixada de Jacarepaguá - aos seus dois filhos, Gonçalo e Martim de Sá, em 09 de setembro de 1594 Martim ficou com a área à leste da lagoa de Camorim, abrangendo, entre outras, a região de Taquara Taquara é uma espécie de bambu, utilizado em cercas e no fabrico de cestos, abundante na região, o que viria a designar a localidade O Largo da Taquara tornou-se um importante entroncamento de estradas irradiadas para diversas direções: a de Guaratiba (atual Bandeirantes) - acesso às Vargens, Camorim, Grota Funda -, a do Tindiba, a da Taquara (atual Av Nelson Cardoso), a do Rio Grande e a Rodrigues Caldas Em torno do Largo, um núcleo urbano se estabeleceu, interligando-se aos engenhos e fazendas vizinhas como a do Engenho Novo (atual Colônia Juliano Moreira), a do Rio Grande, o Engenho Velho da Taquara (na Boiúna) e, principalmente, a fazenda da Taquara, de Antonio de S Payo, que nela ergueria, em 1738, uma capela dedicada à Santa Cruz O Juiz de Órfãos, Francisco Teles Barreto de Meneses, se tornou proprietário da fazenda no século XVII, que foi depois passada para seus descendentes Ana Maria Teles de Meneses, casada com Francisco Pinto da Fonseca, e o filho deles, Francisco Pinto da Fonseca Teles, que se tornaria o Barão da Taquara Administrando a fazenda desde 1864, o Barão expandiu seus domínios, adquirindo terras em Jacarepaguá que correspondem,
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