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RIO DE JANEIRO

A primeira capela em louvor a Nossa Senhora da Penha foi erguida em Vila Velha, antiga capitania do Espírito Santo, entre 1558 e 1570 A segunda surgiu no Rio de Janeiro após a fundação da Fazenda deNossa Senhora da Ajuda, propriedade do Capitão português Baltazar de Abreu Cardoso, na freguesia de Irajá Por volta do ano de 1635, o Capitão Baltazar, ao ser atacado por uma cobra, pediu auxilio à Nossa SenhoraAgradecido por ter se livrado do perigo, Baltazar construiu uma pequena capela onde colocou uma imagem de Nossa Senhora Se antes o Capitão Baltazar subia o penhasco para ver as suas plantações, a partir daí, passou a subir, também, para agradecer e rezar Logo, pessoas que, à distância, viam a pequena capela, passaram a subir a Grande Pedra - origem da palavra Penha - para pedir e agradecer graças alcançadas A devoção a Nossa Senhora da Penha foi se espalhando e cada vez era maior o número de pessoas que visitavam o lugarO capitão Baltazar doou todas as suas propriedades à Nossa Senhora da Penha Para administrar o patrimônio foi criada, em 1728, a Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penha que demoliu a primeira capela e construiu, outra, maior, no seu lugar, com uma torre com dois pequenos sinos Em 1870, a capela foi substituída por um novo templo: uma igreja com uma torre e novos sinos Em 1900, houve uma nova intervenção: foram construídas duas novas torres, que mais tarde, em 1925, receberam um carrilhão, com 25 sinos, de origem portuguesa,adquiridos na Exposição Nacional do 1º Centenário da Independência do Brasil O acesso ao templo é feito por uma escadaria, talhada na pedra, com 382 degraus, que vencem 111 metros de altura Com a chegada, em 1886, da Estrada de Ferro do Norte, mais tarde Estrada de Ferro Leopoldina, foi criada, na região, a Estação da Penha E logo no início do século XX,foi implantado o bonde elétrico O trem e o bonde ajudaram o crescimento do Bairro A região praieira da Penha, próxima aos mangues do Saco do Viegas, era chamada de “MARIANGU”, nome indígena de uma ave abundante no litoral da Baía de Guanabara Nela surgiu o Porto de “Maria Angu”, do qual partiam embarcações para o centro do Rio de Janeiro colonial No início do século XX, o Prefeito Pereira Passos instalou no Porto de “Maria Angu”, uma ponte para as barcas da Cantareira atracarem, ligando a Penha à Praça XV, com conexão para a Ilha do Governador Os grandes aterros que ocorreram nesta área fizeram desaparecer toda a sua orla marítima No lugar, foi aberta a avenida Brasil e o atual Complexo da Marinha

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